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Ex BBB Fernando ainda não sente as pernas


O Hospital São Paulo divulgou uma nota nesta sexta-feira (10) informando que o Ex-BBB Fernando Fernandes, que está internado na unidade desde o último sábado (4) após sofrer um acidente de carro, continua com quadro de saúde estável.

Segundo os médicos, Fernando segue em fisioterapia, mas ainda não sente as pernas. O ex-BBB foi homenageado por colegas de seu time de 'pelada' nesta quinta-feira, no Rio. Artistas como Marcos Palmeira, Heitor Martinez, Carlos Bonow se reuniram antes da partida e estenderam uma faixa como forma de apoiar o amigo.

CIGARRO X PULMÃO

Atual Miss Universo aparecerá de topless em revista após entregar coroa

A venezuelana Dayana Mendoza, atual Miss Universo, aparecerá de topless no número de setembro da revista para adultos "Maxim", a ser lançado depois que a vencedora do concurso de beleza deste ano for anunciada.

De acordo com o jornal "New York Post", Mendoza foi autorizada pelo próprio milionário americano Donald Trump, organizador do concurso, para realizar a sessão antes de perder a coroa, em cerimônia no próximo dia 23 nas Bahamas.


A "Maxim" é uma publicação famosa por mostrar as mais belas mulheres do mundo em poses sensuais.


Foto: Darren Decker/Miss Universe Organization/AP
A Miss Universo, que deve sair de topless na revista 'Maxim' (Foto: Darren Decker/Miss Universe Organization/AP)

A venezuelana, hoje com 23 anos, venceu o concurso em julho de 2008. Ela já tinha feito fotos como esta antes: apareceu nua em uma propaganda para uma rede de joalherias, tendo suas partes íntimas cobertas apenas pelo cabelo e as pernas.


Mendoza deu à Venezuela o título de Miss Universo pela quinta vez na história 12 anos depois, quando Alicia Machado conseguiu o feito.

SINTOMAS NOVA GRIPE



Número de infectados não importa mais, diz médico

Na tentativa de conter a gripe suína, os governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal decidiram adiar a volta às aulas em duas semanas nas escolas e creches públicas. Às particulares, foi recomendado o mesmo. Na opinião do Dr. Hélio Arthur Bacha, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, a medida é uma "decisão acertada" e que, na verdade, serve para as autoridades "ganharem tempo" para avaliar o comportamento da "pandemia".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) parou de contabilizar números de infectados. E, para Bacha, isto acontece "porque este é muito grande e não importa mais". "Agora, aqui no Brasil, começamos a fazer controle pelo número de mortes", diz. Nesta quarta-feira, 29, o total de mortes pelo influenza A (H1N1) no País chega a 58.

O médico, que também trabalha no hospital Emílio Ribas, referência nacional em infectologia, admite que a maior preocupação é com o fato desta gripe matar pessoas jovens e saudáveis.

- A influenza tipo B, por exemplo, é fora de estação, já a A é típica do inverno, pois tem frio, as pessoas se abrigam, evitam lugares ventilados. Especialmente crianças se infectam porque ficam em grandes quantidades e nem sempre estão informadas sobre como se cuidar.

Bacha explica que estudos mostram que crianças, mesmo não estando com a gripe, são grandes transmissores. "Inclusive se discute muito o fato de se vacinar a criança é proteger os idosos da contaminação".

A decisão pelo adiamento do início das aulas é consequência da orientação feita pelas Secretarias Estaduais de Saúde. As aulas devem ser retomadas apenas em 17 de agosto, quando se espera que as temperaturas estejam mais amenas.

No caso de São Paulo, 130 mil crianças, que frequentam as creches públicas, não terão para onde ir com a medida adotada pela Secretaria. Para Bacha, isto será computado como "mais um dentre os prejuízos econômicos do vírus", pois algumas dessas mães terão que se licenciar do trabalho para ficar com seus filhos. "Isto é um prejuízo grande, pois o número de crianças em creches é alto"

Cidade reduz gripe suína com mudança de protocolo

Desde 24 de julho, quatro dias após modificar o protocolo de distribuição do Tamiflu para pacientes com suspeita de gripe suína, a cidade de Foz do Iguaçu (PR) não registrou mais internações de moradores da cidade, com sintomas graves da doença, em leitos de UTI. "O último paciente grave que tivemos, veio de outro município", afirmou a Terra Magazine a infectologista Flavia Trench, que trabalha na rede privada da cidade.

A cidade, de 300 mil habitantes, localizada na fronteira com a Argentina e o Paraguai, chamou a atenção nacionalmente quinta-feira passada, 30, quando foi divulgado que ela havia sido uma das primeiras, junto com Passo Fundo (RS), a flexibilizar a distribuição do remédio. No dia seguinte, o Ministério Público Federal questionou o Ministério da Saúde sobre os critérios para distribuição Tamiflu. Nesta terça-feira, 4, o ministro José Gomes Temporão anunciou a flexibilização do protocolo.

Foi estudando o remédio e os efeitos da doença, que os médicos da cidade e o secretário de Saúde de Foz do Iguaçu, o cardiologista Luis Fernando Zarpelon, notaram a contradição do protocolo, que previa que o remédio deveria ser ministrado a pacientes que apresentassem um quadro grave da doença em 48 horas. Entretanto, notaram, os casos da doença evoluem "para grave do terceiro ou quarto dia em diante. E o Tamiflu não funciona depois de 48 horas. A partir de 48 horas, dar chá de cidreira e Tamiflu é a mesma coisa", disse o secretário aTerra Magazine.

A cidade registrou 12 casos suspeitos de morte pela infecção causada pelo vírus H1N1. Dois foram confirmados, um foi descartado após exames e nove ainda dependem de confirmação. Foi diante desse quadro, com aumento de casos graves e mortes, que a rede de saúde do município, pública e privada, encontrou a saída.

"No dia 19 de julho, os serviços de saúde começaram a perceber o surgimento de um número muito grande de casos de doença respiratória aguda grave. Eram quadros atípicos, em pacientes geralmente jovens, que evoluíam de forma muito rápida", relatou a Terra Magazine o secretário municipal de Saúde, o cardiologista Luis Fernando Zarpelon.

Como apareciam com sintomas de gripe comum, esses jovens pacientes não recebiam o Tamiflu, indicado até então pelo ministério da Saúde para crianças menores de dois anos, idosos maiores de 65, grávidas e pacientes imuno-deprimidos ou com diabetes, com sintomas de gripe. Os pacientes que não se encaixavam no antigo protocolo do ministério, relata o secretário, acabavam voltando dois, três dias depois, com sintomas graves, quando o remédio não é mais indicado, e alguns evoluíam para internação, inclusive com uso de respiração artificial.

Uma unidade de saúde de referência em gripe foi criada no município, com atendimento 24 horas e suporte de raio-x e laboratório, bem como o Comitê Permanente de Enfrentamento à Gripe e uma central 24 horas, para atendimento de médicos em busca de informações sobre o H1N1. A partir de então, o protocolo mudou: ao detectarem casos de síndrome gripal, os médicos passaram a ligar para a central, trocavam impressões com os colegas de plantão (todos infectologistas ou médicos capacitados para esse atendimento), e uma vez de acordo, o Tamiflu era receitado e liberado pela rede de saúde.

O segredo, crê o secretário, está no bom diagnóstico de gripe. "Observamos que, com a equipe treinada, identificando os casos precocemente e indicando o remédio de forma precoce, nós passamos a diminuir o número de internações graves e isso foi corroborado pela rede privada do município", diz Zarpelon. "Todos os óbitos na cidade foram anteriores ao novo protocolo", completa a infectologista Flávia.

FONTE: Terra Magazine